domingo, 18 de outubro de 2009

EINSTEIN E A 2.GUERRA MUNDIAL

Trabalho realizado pela aluna Caroline do 6.ano do colégio PEDRO II.

ALBERT EINSTEIN E AS CONSEQUÊNCIAS DA 2.GUERRA MUNDIAL

Guerra mundial,essas duas palavras representam muito sofrimento e destruição.O cientista Albert Einstein, jamais imaginara que sua teoria seria utilizada para a guerra.
Einstein descobriu que os átomos de urânio podem ser transformados numa importante arma potente e essa descoberta foi usada para criar a bomba atômica que destruiu milhares de famílias e um vasto território. As cidades Hiroshima e Nagasaki foram completamente destruídas em alguns segundos. Então vos faço duas perguntas: Como algo que destrói tanto pode trazer benefícios à raça humana? Como podem existir pessoas que queiram a guerra, ou seja, destruição total?
A questão é que a Ciência só deve ser ultilizada para o bem de todos e a preservação do planeta.

Japão, Itália e Alemanha adotaram, na década de 30, uma política declaradamente imperialista. Cobiçando as matérias-primas e os vastos mercados da Ásia, o Japão reiniciou sua investida imperialista em 1931, conquistando a Mandchúria, região rica em minérios que pertencia à China.
Na mesma época a Alemanha Nazista se juntou a Itália fascista e juntas intervieram na guerra civil espanhola, unindo forças às tropas do general Franco. Desse apoio surgiu a união formal com Mussolini e em seguida era a vez dos japoneses assinarem o Pacto Anti-Komintern (anticomunista) com o objetivo de combater o comunismo que ganhava impulso internacional e tinha na URSS a principal liderança.
O Japão, na época comandado pelo imperador Hiroíto, apoiou os fascistas e nazistas e teve participação e responsabilidade direta pelo morte de milhões de judeus durante o holocausto e tantas outras mortes durante a II guerra.
A tecnologia nuclear já estava bem evoluída, havia intensa pesquisa e participação de importantes cientistas como Albert Einstein, e já podia ser utilizada para fins militares. A bomba seria a única arma capaz de criar um ataque violento e poderoso sem causar nenhuma baixa ao exército americano, obrigando o Japão a se render diante de tamanho poderio militar.
Os nazistas já haviam sido derrotados pelos aliados na Europa e Hitler já se suicidara. Ignorando o fato, o Japão continuava resistindo com eficiência ao cerco dos americanos no flanco asiático mesmo perdendo territórios nas Filipinas, China e nos arquipélagos do Pacífico.

 E em 6 de Agosto de 1945. 8h15. a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira, matando instantaneamente mais de 80 mil civis inocentes, desintegrados pelo calor atômico de 5,5 milhões de graus centígrados, similar à temperatura do Sol.

 Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki

 Estes ataques nucleares ocorreram no final da Segunda Guerra Mundial contra o império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman.

 As estimativas do número total de mortos variam entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagazaki , sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.

 O Império do Japão declara sua rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
 Albert Einstein , o mais famoso cientista do século XX, mostrou que pode-se transformar pequenas massas em grande quantidade de energia.

 Na década de 30 , o desenvolvimento de armas nucleares e as manifestações cada vez mais freqüentes de racismo no mundo constituíram as principais preocupações de Einstein.

 Ele escreveu então uma carta ao presidente Franklin Roosevelt em que alertava para o risco que significaria para a humanidade a utilização pelos nazistas da tecnologia nuclear na fabricação de armas de grande poder destrutivo.

 Logo após receber a mensagem, o chefe de estado americano deu início ao projeto Manhattan, que tornou os Estados Unidos pioneiros no aproveitamento da energia atômica em todo o mundo e resultou na fabricação da primeira bomba atômica.


Carta de Albert Einstein ao Presidente Roosevelt


Senhor Presidente,

Um trabalho recente de E. Fermi e L. Szilard, que me foi enviado em manuscrito, leva-me a supor que o elemento urânio pode vir a ser uma nova e significativa fonte de energia em futuro próximo. Certos aspectos da situação que decorrem parecem exigir cuidado e, se necessário, ação pronta de parte do governo. Daí porque creio ser minha obrigação trazer à atenção do senhor os seguintes fatos e recomendações.
Nos últimos quatro meses tornou-se provável – através do trabalho de Joliot, na França, bem como de Fermi e Szilard, nos EUA – que seja possível desencadear, numa grande massa de urânio, uma reação nuclear em cadeia, que geraria vastas quantidades de energia e grandes porções de novos elementos com propriedades semelhantes às do elemento rádio. Agora, está quase certo que isso se possa fazer no futuro imediato.Neste momento,parece quase certo que tal fato possa ocorrer em futuro imediato
Este novo fenômeno poderia também levar à construção de bombas e é de se imaginar – malgrado isso seja bem menos certo – que se possam fabricar, portanto, bombas de extrema potência desse tipo. Uma só dessas bombas, levada em navio e explodida num porto, talvez possa destruir o porto inteiro com partes da zona vizinha. Entretanto, tais bombas talvez sejam muito pesadas para transporte aéreo.
Os Estados Unidos só têm minérios de urânio de qualidade muito baixa e em quantidades reduzidas. Existe minério de boa qualidade no Canadá e na ex-Thecoslováquia, mas a grande fonte de urânio está no Congo Belga.
Dada esta situação, talvez o senhor julgue de bom alvitre que algum contacto permanente se estabeleça entre o governo e o grupo de físicos que trabalha na reação em cadeia nos EUA. Uma forma possível talvez seja o senhor atribuir essa missão a alguém de sua confiança que poderia, quem sabe, atuar em condição não-oficial. Sua tarefa poderia constar do seguinte:
a) fazer contacto com os ministérios, mantê-los a par de quaisquer novos avanços e recomendar ação governamental, com atenção particularmente voltada para o problema de garantir o suprimento de minério de urânio para os EUA.
b) acelerar as experiências, no momento levadas a efeito sob a limitação dos orçamentos de laboratórios universitários, carreando fundos, se fundos se fizerem necessários, pelo contacto com particulares desejosos de contribuir para esta causa, talvez, inclusive, buscando a colaboração de laboratórios industriais que contem disponham do necessário equipamento.
Entendo que a Alemanha resolveu de fato suspender a venda de urânio das minas tchecas que tomou.
Talvez se compreenda por que haja tomado essa providência inicial pelo fato de o filho do vice-ministro do exterior, Von Weizsacker, ser ligado ao Instituto Kaiser Wilhelm, de Berlim, onde está sendo repetido parte do trabalho americano em urânio.

Atenciosamente,

Albert Einstein


 Embora não tivesse participado do projeto e sequer soubesse que uma bomba atômica tinha sido construída até que Hiroshima fosse arrasada, em 1945, o nome de Einstein passou para a história associado ao advento da era atômica.

 Durante a segunda guerra mundial, ele participou da organização de grupos de apoio aos refugiados e, terminado o conflito, após o lançamento de bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, uniu-se a outros cientistas que lutavam para evitar nova utilização da bomba.

 Intensificando a militância pacifista, defendeu particularmente o estabelecimento de uma organização mundial de controle sobre as armas atômicas.



“A liberação da energia atômica mudou tudo, menos nossa maneira de pensar’’

Albert Einstein




 O Tratado de Não-Proliferação Nuclear é um tratado entre Estados soberanos assinado em 1968.

 Considerado pelos seus signatários como pedra fundamental dos esforços internacionais para evitar a disseminação de armas nucleares e para viabilizar o uso pacífico de tecnologia nuclear da forma mais ampla possível, paradoxalmente apoia-se no "princípio da desigualdade de direitos", e procurar congelar a chamada geometria do poder nuclear em nome da conjuração do risco de destruição da civilização.

 Em sua origem tinha como objetivo limitar as armas nucleares dos cinco países que o assinavam - Estados Unidos, União Soviética, China, Grã-Bretanha e França. A China e a França, entretanto, não ratificaram o tratado até 1992.

 Os cinco países citados são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas(como a União Soviética não existe mais, em seu lugar está a Rússia) estão obrigados, pelos termos do tratado, a não transferir armas nucleares para os chamados "países não-nucleares", nem auxiliá-los a obtê-las.

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